“Crime eleitoral que deve ser investigado é disseminação de fake news em 2018”, diz Ivan Valente

Bolsonaro tem até agosto para apresentar provas de fraudes. em eleições de 2018 ao TSE. Inicialmente, o órgão havia estipulado prazo até esta quarta-feira, 7 de julho, mas devido ao recesso deste mês o presidente terá mais 30 dias para prestar esclarecimentos à Justiça sobre suas acusações

Devido ao recesso em julho, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) terá mais tempo para se manifestar à Justiça sobre as declarações que deu afirmando supostas fraudes eleitorais no pleito de 2018. Inicialmente, as provas que sustentam suas denúncias deveriam ser apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 7 de julho. No entanto, o recesso permitiu que o chefe do Executivo explique as acusações até agosto. O deputado federal Ivan Valente disse que “crime eleitoral que deve ser investigado é disseminação de fake news nas eleições de 2018“.

Informamos que o Presidente da República foi notificado em 22 de junho. Desta forma, o prazo venceria em 7 de julho. Entretanto, seguindo a portaria que estabelece o recesso forense no mês de julho, os prazos processuais foram suspensos e voltam a contar em agosto”,escreveu o TSE na nota, de acordo com o portal Jovem Pan.

O parecer do presidente é cobrado pelo TSE uma vez que, desde 2018, ele afirma que ocorreram fraudes nas eleições, mas nunca apresentou provas disso.

Em 21 de junho, uma decisão firmada pelo corregedor do TSE, o ministro Luís Felipe Salomão, determinou que Bolsonaro e demais autoridades apresentem as evidências que comprovem as acusações de fraudes nas urnas eletrônicas. Além disso, Salomão instaurou um procedimento administrativo para investigar a existência de elementos concretos que apontem para o comprometimento das eleições de 2018.

No início do mês, Bolsonaro voltou a defender o voto impresso afirmando que há fraudes nas eleições via urnas eletrônicas.

“Há uma articulação de três ministros do Supremo para não ter o voto auditável no Brasil. Se a medida não ocorrer, eles terão que apresentar outra forma de promovermos eleições limpas em 2022 — caso contrário, enfrentaremos problemas. Com o voto auditável, estou me antecipando a problemas para, no ano que vem, ter a certeza de que será eleito quem o povo votar. Como está aí, a fraude está escancarada“, disse em frente ao Palácio do Alvorada, em Brasília, no dia primeiro dia de julho.

Durante discussão sobre voto impresso, o deputado federal do PSol, Ivan Valente, afirmou que criar desconfiança no sistema eleitoral é um projeto político, que começou com Trump nos EUA e segue aqui com Bolsonaro. Para o deputado, crime eleitoral que deve ser investigado é disseminação de fake news nas eleições de 2018. Confira:


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