Nunes Marques e André Mendonça autorizaram a ausência da ex-diretora de Inteligência do Distrito Federal, Marília Alencar, e do assessor de Bolsonaro, Osmar Crivelatti
Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Kassio Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados pelo ex-presidente derrotado nas urnas em 2022 e, posteriormente, declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Jair Bolsonaro (PL), devem ser denunciados ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) pela CPMI do 8 de Janeiro, por impedirem que a comissão interrogue investigados de crimes correlatos aos ataques às sedes dos Três Poderes, informa o ‘Blog do Noblat.
O jornalista Ricardo Noblat, lembrra que Marques autorizou a ausência da ex-diretora de Inteligência do Distrito Federal Marília Alencar, enquanto Mendonça deixou que o assessor de Bolsonaro Osmar Crivelatti faltasse à sessão de terça-feira (19/09).
O presidente da CPMI, Arthur Maia (União Brasil-BA) já acionou a Advocacia do Senado para um recurso no STF. Mas não deve dar em nada, já que a CPMI do 8 de Janeiro vive os seus últimos dias e tem poucas sessões daqui em diante para ouvir estes e outros investigados.
A CPMI foca nos ministros militares de Jair Bolsonaro: Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira.
Por isso deve ignorar, por ora, os peixes pequenos. O colegiado deve acionar, novamente, o CNJ contra um ministro do STF.
O argumento é que tanto Nunes Marques como Mendonça atrapalham e impedem que a CPMI realize seus trabalhos de inquirição e investigação.
O CNJ é responsável por fiscalizar a conduta dos magistrados em todo o país, incluindo os ministros do STF.
Caso sejam denunciados, o conselho verificará se a decisão dois ministros foram de fato impróprias e decidirá se dá prosseguimento ao processo disciplinar.