Organizadora pessoal dá dicas para aproveitar todo o espaço das bagagens
Em 15 aeroportos do país, bagagens de mão com dimensões superiores a 55 cm de altura, 35 cm de largura e 25 cm de profundidade já são barradas em voos nacionais.
Os mais recentes são Congonhas (SP), Santos Dumont e Galeão (Rio), Santa Genoveva (Goiânia) e Salgado Filho (Porto Alegre), que entraram na lista nesta segunda (13).
A norma vale nas principais companhias do país: Gol, Latam, Avianca Brasil e Azul. Nenhuma delas informa se a medida gerou aumento nas vendas de franquias de malas.
Segundo a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), fiscais devem barrar volumes que não couberem totalmente no gabarito que atesta as dimensões das malas.
Na prática, porém, bagagens que passam um pouco do limite têm sido aceitas, mesmo deixando gabaritos estufados. Rodinhas à mostra, sinal de que a altura é ultrapassada, são perdoadas, mas só se a parte visível não passar de dois dedos, alertou um fiscal.
Para não ter de despachar a mala na hora (e pagar R$ 120 por isso), é preciso, antes, ter cuidado ao escolhê-la. Lojas já têm o gabarito para que clientes testem os modelos.
Mas, ao organizar a mala, não adianta ter um modelo dentro das especificações e encher demais os bolsos frontais: não vai passar no teste.
Além das medidas, outra preocupação é com o peso, já que a bagagem não pode exceder os 10 kg. Assim, é melhor optar por uma mala de até 3 kg, recomenda a organizadora pessoal Juliana Faria.
Para se precaver, o publicitário Alexandre Soldati, 39, que viaja no início de junho, levou sua mala de mão a Congonhas para testá-la nos gabaritos dos guichês das aéreas.
Ele passou pelo aeroporto de Natal recentemente e teve outra mala testada. “A que foi aprovada lá era 2 cm mais alta que o permitido, mas passou. Por isso achei melhor testar.”
O volume que ele quer levar desta vez é 3 cm mais larga que o gabarito. Mesmo com esforço, não entrou na caixa.
Para passar sem suar, Juliana recomenda aliar técnicas de organização, para aproveitar cada espaço da mala, a um bom planejamento. “As pessoas têm medo de levar pouca coisa e voltam com um monte de roupa que não usam”, diz.
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