Com ódio do PT, deputado apóia portaria do trabalho escravo só pra fazer oposição

O sentimento de ÓDIO dominou o BRASIL

O deputado Mauro Pereira, no afã de proteger cegamente o desgoverno Temer e blindá-lo das acusações de corrupção e organização criminosa, faz ataques descabidos para esconder o que defende.

A mais recente irracionalidade do parlamentar caxiense é a defesa apaixonada da portaria que prejudica o combate ao trabalho escravo no país.

Mauro chega ao absurdo de afirmar que a portaria vai facilitar o trabalho dos auditores e do Ministério Público. É uma mentira descarada. Os fiscais estão em greve em 21 estados justamente em função das mudanças. Já o Ministério Público recomendou a revogação da portaria.

Com a mesma lógica utilizada para votar contra a investigação de Temer, Mauro diz que é favorável à portaria porque é contra o PT. Se o PT está de um lado, ele está do outro. É preocupante que a representação política da sociedade se resuma a isto.

Vejamos. Quem está acusando Temer de crimes não é o PT, e sim a Procuradoria Geral da República, a partir de investigações suas e da Polícia Federal com autorização do STF. Da mesma forma, esconder o nome dos empregadores responsáveis por explorar mão de obra em condições análogas à escravidão não tem nada a ver com o PT. O próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, seu colega de partido, disse que a portaria é um desastre.

Decisões como esta mancham a imagem brasileira pelo mundo e consequentemente seus produtos e seus negócios. São ruins, inclusive, para a economia e os empreendedores da nossa região. Ora, temos uma tradição de modernidade e respeito às relações de trabalho em condições dignas.

A portaria, ao contrário do que diz Mauro Pereira, não regula, mas afronta a Lei. A Lei e a Constituição. Afronta o ART. 129 do Código Penal. Afronta a Lei 12.527 (Lei de Acesso a Informação) e também o Art. 5º, XXXIII da Constituição. Afronta também a Convenção nº 29 da Organização Internacional do Trabalho, da qual o Brasil é signatário desde 1957.

É preciso que o deputado tenha coragem de dizer quem ele está defendendo ao invés de criar espantalhos para atacar.

FONTE: pepevargas

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