Com Lula vencendo o mercado, Folha pede que Bolsonaro abandone a violência para liderar em 2026

Editorial do jornalão vem após novo arcabouço fiscal do governo, que promete alavancar a Economia em favor de classes que foram suprimidas desde o fim das gestões petistas

Confirmando seu processo de bolsonarização, a Folha de S. Paulo” afirma, “em editorial nesta sexta-feira (31/3), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém potencial de líder da oposição” e diz ainda que “o bolsonarismo pode dar vigor à política brasileira“, escreve a redação do portal progressista de notícias Brasil 247.

O jornalão diz que Bolsonaro é “dono de capital eleitoral imenso, ele ainda se apresenta como o principal nome da direita nacional“. Assim, “a Folha pede o impossível a Jair Bolsonaro: “que abandone a violência, a atitude antidemocrática e a polarização irracional”. É tudo que Bolsonaro é“, prossegue a redação do site.

A Folha cita seis inquéritos, “só no Supremo Tribunal Federal, que podem resultar em ações criminais. No Tribunal Superior Eleitoral, há 16 processos em curso, os quais podem tornar Bolsonaro inelegível“.

De quebra, mais de uma dezena de investigações sobre o ex-presidente tramitam na primeira instância judicial —e nesses números nem se considera o valioso mistério das joias da Arábia Saudita“, escreve a Folha.

Vêm daí, e não da recepção esvaziada ou das declarações de Bolsonaro, as incertezas quanto a seu futuro. Incertezas essas que, aliás, não se estendem ao bolsonarismo, corrente que parece capaz de se manter forte por muito tempo”, diz o texto do editorial.

Até que o jornalão sai com essa: “Opondo-se ao petismo, o bolsonarismo pode dar vigor à política brasileira —desde que abandone a violência, a atitude antidemocrática e a polarização irracional“.

Sobre tais afirmações o portal progressista responde: “Em quatro anos à frente da Presidência da República, Bolsonaro deu seguidas demonstrações de violência e atacou incessantemente as instituições democráticas, notadamente o Supremo Tribunal Federal (STF)“, lembram os redatores, que prosseguem:

Além de vários outros episódios, ele insuflou seus apoiadores a tentarem um golpe de estado contra o governo Lula (PT), o que culminou no dia 8 de janeiro, quando terroristas bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, em uma tentativa de tomada do poder”.

A “polarização irracional” que o jornal pede que Bolsonaro abandone também é uma de suas marcas. Mesmo depois de eleito ele não desceu do palanque. Seu governo foi marcado por perseguição a opositores e ataques infundados a adversários políticos. A boa política ao longo deste período foi deixada de lado”, finaliza o portal.

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