CARDOZO – O RASPUTIN DOS TRÓPICOS É O LARANJA PODRE DO PT QUE TRABALHA CONTRA O BRASIL (PARTE I)

Há quem afirme que ele é conhecido nas rodas sociais de Brasília pela vaidade e narcisismo, mas José Eduardo Cardozo (aqui no Duplo Expresso é carinhosamente chamado de “Laranja Podre do PT”) deve ser tratado como aquilo que é: um dos exemplos mais medonhos de desserviço ao Brasil. Nas duas últimas décadas esta figura, blindada pelo PIG, teve participação efetiva na construção do caos institucional em que vive o país hoje. Entre omissão, cinismo e conspirações, Cardozo constrói a sua trajetória de destruidor da democracia e da soberania do Brasil.

“Barrar o Brasil” passou a ser a meta das forças internacionais, sobretudo com a descoberta do Pré-sal e pela opção deste país de adotar uma política de independência junto aos BRICS. Para atingir o objetivo de impedir a consolidação de uma nova potência com tamanho poder de ameaça, foi articulada uma das mais inovadoras invasões, ainda em curso, já registradas na história, mas que só chegaria até os níveis atuais por conta do papel de alguns conspiradores internos. Seria Cardozo um deles? Esta é a primeira parte de um levantamento dos passos de José Eduardo Cardozo.

É provável que o Brasil seja o país com o maior número percentual de traidores da pátria no planeta, todos impunes. Historicamente, abundam os exemplos daqueles que, estranhamente, são apenas rotulados de “sabujo”, mas que são verdadeiros criminosos, desprovidos até mesmo do mais ínfimo sentimento cívico e patriótico. Neste contexto, estejamos atentos aos passos de José Eduardo Cardozo, pois ainda há tempo de evitar que ele trabalhe ainda mais contra o nosso país. Resta-nos saber: para quem?

Importante o resgate da origem para entendemos como o “Laranja Podre” se transformou em um dos braços operativos principais junto com Márcio Thomaz Bastos do que o Professor Luiz Moreira, ex-membro do Conselho Nacional do Ministério Público, chamou de “PT judiciário”. O “PT judiciário” era (e é) uma aliança de advogados proeminentes dentro e no entorno do partido com as alas do Ministério Público e do Poder Judiciário também próximas à sigla. Deliberadamente ou não, abriram o caminho quando o PT chegou ao poder para a eliminação dos freios que os Poderes políticos, eleitos, mantinham sobre os não eleitos: Judiciário e MP. Mais tarde, ambos revelaram-se ativos operacionais de potências estrangeiras, por meio dos quais tais potências buscam ter o controle do país. Essa busca de blindagem do Ministério Público e da Justiça diante da soberania popular, a qual passam a tutelar através da sujeição dos Poderes políticos via chantagem, veio travestida do que chamaram de “republicanismo”.

Dentro do “PT judiciário”, Cardozo, aos poucos, foi se transformando no principal idealizador, organizador, mentor e executor de todas as grandes derrotas do PT. Como agente do diversionismo e da sabotagem, logo no início do governo Lula, com tudo por fazer, o “PT judiciário” induziu o governo a investir a maior parte do seu capital político junto à sociedade e ao Congresso na aprovação de um – completamente inoportuno, secundário e inefetivo – plebiscito pelo desarmamento.

É oportuno destacar que o “PT judiciário” transformou essa campanha inútil pelo desarmamento na criação do “Bolsonarismo”, o que deve ser visto como a primeira grande derrota do governo Lula. Contra esse plebiscito se organizou pela primeira vez no Brasil, desde o golpe de 64, a direita assumidamente fascista e hidrófoba contra o PT. Foi essa contra-campanha do desarmamento que permitiu que Jair Bolsonaro, um completo idiota, surgisse como “a grande liderança nacional da direita”, assumidamente fascista. Desde então, essa direita fascista tem acreditado e reverberado criminosamente as mentiras e o ódio contra o PT de forma completa e estranhamente impune. Todos sabemos que calúnia, injúria e difamação são tipificados penalmente. Estranhamente, o “PT judiciário” sempre evitou reagir a isso pelos meios legais. A impunidade teve assim o efeito perverso de fazer o fascismo crescer como bola de neve, como queriam aqueles que tramaram o golpe.

Impressiona constatar como a turma do “Laranja Podre” avançava em nome do PT com tantos atos contrários à agenda que deu a vitória ao partido. No caso deste plebiscito, com tantas pautas para a realização de plebiscitos fundamentais para revogar as privatizações e as leis anti-trabalhistas de FHC, a ala judiciária induziu o PT a iniciar a campanha que reorganizou a direita e alijou a embrionária esquerda das questões econômicas e sociais. Só para acabar perdendo no final, apesar de terem gasto milhões em propaganda. Estranhamente foi o único plebiscito proposto pelo governo do PT. Uma causa absolutamente secundária para um partido de esquerda que tinha acabado de assumir o poder em condições econômicas e sociais muito difíceis. Ao contrário do que objetiva qualquer governo ao propor um plebiscito, esse tornou a força e popularidade do partido governante menor. Ninguém até hoje explicou por que o PT investiu tantas fichas nesse desastre ferroviário.

Como determina o manual traçado pela direita, o PT judiciário induziu a esquerda ao divisionismo do identitarismo exacerbado, impulsionado pelo capital financeiro para tomar o lugar da consciência – e luta – de classes. Tudo para poder, assim, atuar livremente, sem resistência. Ato contínuo, foi organizada a campanha do “Mensalão”, que tirava proveito de toda a organização da contra-campanha do desarmamento. Bingo!

O “PT judiciário” contribuiu fundamentalmente para montar toda uma nova estrutura institucional que se constituiu como o maior inimigo do partido. E que planejou, organizou e executou o Golpe.

Ao mesmo tempo, os membros proeminentes do “PT judiciário”, como Cardozo, se colocavam como “único canal de diálogo” sobre todos os assuntos jurídicos do partido, incluindo toda sua defesa judicial, que nunca houve de fato. O PT perdeu tudo na área judicial, desde o “Mensalão” até a prisão do Lula

Um exemplo disso é o Innovare, o sistema de cooptação de juízes pela Globo, que envolve todo o Sistema de Justiça e o próprio Ministério da Justiça, que apoia esse absurdo desde o início.

Criou também a Enccla – Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, que protege políticos da direita, grupos de mídia e a finança (dinheiro não voa), mas que detonou as forças populares. Além disso, o PT judiciário escolheu todos os ministros do STJ, STF e Procuradores da República que depois se transformaram nos caça-fantasmas, os exterminadores do futuro, que fizeram o possível para destruir o PT. Em especial no governo Dilma, Cardozo foi o grande responsável pelas escolhas dos maiores carrascos do PT nos tribunais superiores.

Como um Rasputin, Cardozo influenciou Dilma na tomada das mais diversas e equivocadas decisões, a principal delas a de isolar a então Presidenta e promover uma rivalidade psicológica com Lula, o que culminaria com o impedimento, em 2014, da candidatura do ex-presidente. Os grandes quadros políticos já sabiam que com o acirramento do fascismo antipetista, a crise econômica, a dificuldade de manter o Congresso sob controle e a crescente tensão internacional, era necessário que Lula fosse o candidato em 2014. Ganhamos a eleição por muito pouco.

Ao isolar Dilma das bases, inclusive do PT, a missão que cabia a Cardozo no plano golpista era fingir combater o golpe para, na verdade, impedir quaisquer reações marcha da engrenagem golpistaà dentro da Polícia Federal, órgãos de controle, Ministério Público e Justiça. Sua função era blindar esses órgãos de quaisquer contra-ataques das forças progressistas, passando as seguintes mensagens implicitamente: “as instituições estão funcionando”, “só os corruptos da nossa base aliada no Congresso serão atingidos”, “fiquem tranquilos, estou no controle, se estiver algo errado eu conserto”. O papel dele sempre foi de evitar ou adiar (para sempre?) as reações ao golpe.

A degradação pró-punitivismo (ou fascismo) da legislação penal e eleitoral brasileira têm o DNA de José Eduardo Cardozo. Atualmente, a invasão da política pela justiça tem sido motivo das, cada vez mais frequentes, manifestações de lamento e indignação por parte de muitos juristas e políticos comprometidos com a preservação da democracia.

O relator da Lei da Ficha Limpa, embrião da atual ditadura da toga, foi José Eduardo Cardozo. Convencido de que seria blindado pela grande imprensa, Cardozo foi também o mentor intelectual da Lei das Organizações Criminosas, que dá suporte aos desmandos da Lava Jato.

Não satisfeito com os estragos até ali consolidados, este inimigo do povo brasileiro assinou o anteprojeto da Lei Antiterrorismo para criminalizar os movimentos sociais. Todas essas leis ferem de morte a nossa Constituição e o Estado Democrático de Direito. Foram vacinas para impedir a reação dos movimentos organizados contra o desmonte, em curso, do estado social e entrega das riquezas do Brasil. Pensaram em tudo!

Cardozo trabalhou como suporte da Lava Jato, pois colaborou de forma explícita ou implícita com o ex-Procurador Geral da República Rodrigo Janot para parar quase todas as obras do país, causando milhões de desempregos. Além disso, foi o responsável pelo instituto da delação premiada que faz parte da espúria Lei 15850/2013 que atribui superpoderes ao Ministério Público. Graças a Cardozo, o MP pode realizar qualquer tipo de acordo, prendendo pessoas como forma de tortura.

Mentiroso, quando Ministro da Justiça, Cardozo afirmou que Lula não era alvo de investigação. Enquanto isso o ex-Presidente estava sob uma perseguição sem precedentes, liderada pela Lava Jato. Como pistas para quem Cardozo trabalha, devemos lembrar que ele ignorou os avisos de que o Brasil era alvo de espionagem e permitiu que Moro fosse apresentado aos brasileiros como um “herói que combatia a corrupção”. Tão dedicado foi na tarefa, que convenceu a Presidenta Dilma a até mesmo, impedindo uma reação efetiva ao golpe, afirmar ao Brasil e ao mundo, publicamente, que não havia no mesmo participação estrangeira! O que levou alguns a cogitarem, até mesmo, se Dilma estaria com medo, sob ameaças dos EUA.

Em vez de reação, Cardozo aconselhou Dilma a vestir o uniforme do Facebook e trocar sorrisos em fotos com a então Embaixadora dos EUA no Brasil, Liliana Ayalde, que esteve por trás dos golpes em Honduras e no Paraguai e, todos sabiam, também do no Brasil. Sobre as investidas da Lava Jato contra Lula e o PT, poderia ter tomado várias atitudes para coibir os abusos desta operação que hoje todos sabem o que é. Ao contrário do que deveria ter feito, Cardozo foi responsável pela recondução de Rodrigo Janot à PGR.

Muitos questionam, inclusive, a natureza do “grampo” da conversa entre Dilma e Lula, criminosamente vazado na Globo por Segio Moro. Isso porque se capta não apenas o sinal sonoro da chamada a partir do aparelho de origem – do Planalto! – como inclusive – sobreposto – capta-se também o áudio ambiente de conversa da funcionária da Presidência que fazia a ligação com quem estava, fisicamente, ao seu lado! Note-se: tudo isso ANTES de a ligação sequer se completar, o que seria impossível caso o telefone grampeado fosse o do destino da chamada – o celular de Moraes, o segurança de Lula – com base em ordem judicial e a consequente interceptação pela companhia telefônica, para posterior degravação pela PF:

Ou seja, mais um dos inúmeros casos em que o déficit cognitivo de Sergio Moro e a pressa do seu cúmplice, o filho de Miriam Leitão, em levar o áudio ao ar na Globo quase colocaram tudo a perder, para exasperação dos gringos. O silêncio de Moro diante do caso e os sucessivos adiamentos do julgamento do juiz de Curitiba sobre esse episódio no CNJ ampliam as suspeitas em Brasília de patrocínio estrangeiro e de colaboração de uma quinta coluna na colocação do grampo no Planalto.

Nisso tudo, onde estava o GSI, o Gabinete de Segurança Institucional, encarregado da segurança da Presidência?

Bem, havia sido extinto por Dilma, ainda em 2015!

Quem terá aconselhado Dilma a derrubar as paredes do galinheiro, para facilitar o “trabalho” (?) das raposas?

Segue o – de todo lamentável – relato:

Em seu pronunciamento, Dilma anunciou a extinção do GSI e informou que a segurança presidencial, sob o comando do general Marcos Antonio Amaro, ficará em uma espécie de gabinete militar, vinculado diretamente a ela. As demais atribuições do extinto GSI, que têm na sua estrutura a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), passarão para a nova Secretaria de Governo, que nascerá da atual Secretaria-Geral a ser comandada por ministro Ricardo Berzoini. No mesmo guarda-chuva, ao lado da Abin, estarão as secretarias de micro e pequenas empresas e de relações institucionais.

Esta decisão de subordinar a Abin à nova Secretaria de Governo foi criticada por diversos setores, que lamentam o fato de a presidente Dilma não dar a devida importância a este “importante e imprescindível órgão de Estado a qualquer governo”. Na tarde desta sexta-feira, depois de ver concretizada sua demissão e a extinção de sua pasta, o general Elito foi à Abin se despedir e voltou a tecer críticas à decisão da presidente sobre o fim do GSI, repetindo os termos usados em sua carta divulgada à imprensa.

Saga do general. Na mesma nota, Elito narra passo a passo sua saga para tentar manter o GSI funcionando. Ele lembra que desde quando a presidente Dilma lhe comunicou “sua intenção de incluir o GSI na reforma administrativa, argumentei sobre a possibilidade de não inserir, em uma mudança política, um Ministério de Estado com 77 anos de existência (desde 1938) e com competências institucionais que exigiram, desde a sua criação, o nível ministerial”. Elito prossegue comentando que Dilma lhe disse que ainda não havia decidido e que a argumentação deveria ser submetida ao ministro da Casa Civil, Aloízio Mercadante.

Além de procurar Dilma e Mercadante, para “enfatizar o porquê de o GSI não ser incluído nesta reforma”, o general Elito insistiu em buscar apoio político junto a vários ministros da Esplanada e achou que tinha sido bem sucedido. “Julguei, naquele momento, que a decisão a ser tomada pudesse ser favorável ao GSI”, lembrou o ministro, que passou, então, a “lamentar” a decisão de Dilma e pedir a volta do órgão, “no mais curto prazo”.

Recentemente, Cardozo, o Rasputin dos Trópicos – ou, ao menos, o mais destacado desses – foi o responsável pelos argumentos que convenceram o ex-presidente Lula a se entregar aos seus algozes. Que esse traidor da pátria trabalha entusiasticamente contra os nossos interesses é um fato, mas a pergunta que se coloca é: José Eduardo Cardozo está a serviço de quem? Qual o tamanho da rede em que tanto se destaca?

A segunda parte do levantamento sobre o Rasputin dos Trópicos será publicada em breve, aqui mesmo no Duplo Expresso. Você saberá mais detalhes sobre a formação do “PT Judicial”, que levou a uma substituição da luta política pelas sucessivas, e previsíveis, derrotas na Justiça, apenas para legitimar a estrutura criada pelo próprio “Laranja Podre do PT”.

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3 comentários em “CARDOZO – O RASPUTIN DOS TRÓPICOS É O LARANJA PODRE DO PT QUE TRABALHA CONTRA O BRASIL (PARTE I)”

  1. Maria da Conceição do Araguaia

    O Brasil é um mistério para os brasileiros. Mas é óbvio até demais para os estrangeiros. Por que? Uma das respostas é a nossa mídia que não sofre regulações por parte de nenhuma entidade com este fim.

  2. Pingback: CARDOZO – O RASPUTIN DOS TRÓPICOS É O LARANJA PODRE DO PT QUE TRABALHA CONTRA O BRASIL (PARTE I) | Espaço de walter

  3. E foi esse cara que defendia a Dilma no processo de impeachment… coisa mais estranha.
    8 problemas da Argentina de Macri que disseram a você que só acontecem na Venezuela
    > https://gustavohorta.wordpress.com/2018/05/20/8-problemas-da-argentina-de-macri-que-disseram-a-voce-que-so-acontecem-na-venezuela/
    … …Três anos depois, o cotidiano de nossos hermanos está cada vez mais similar ao que a mídia diz sobre a vida dos venezuelanos …

    …Esta é para quem vive repetindo, como papagaios da mídia comercial, acusações à Venezuela como se fosse o inferno na terra. Durante a campanha, o direitista Mauricio Macri repetiu diversas vezes em seus discursos, em referência ao governo de Cristina Kirchner, para amedrontar o povo: “estivemos muito próximos de nos tornar a Venezuela”. A ironia é que, apenas três anos depois de Macri chegar ao poder, os argentinos estão mais próximos de “ser a Venezuela” do que os brasileiros imaginam. Confira. …


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