Rede Sustentabilidade formalizou apoio “fora da federação” para “vencer Bolsonaro e o bolsonarismo no Brasil”
“Caiu na Rede é Lula!“, tuitou o deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE) parodiando a famosa frase “Caiu na rede é peixe”.
Após a exibição da intertextualidade em seu perfil no Twitter, o parlamentar disse que o partido é o primeiro “fora da federação do PT à formalizar apoio à Lula” e que a legenda entregou, nesta quita-feira (28/4) algumas de suas “propostas centrais para o futuro programa de governo“.
“Vamos unir forças para vencer Bolsonaro e o bolsonarismo no Brasil, pontuou.
Veja abaixo e leia mais a seguir:
Lideranças da Rede Sustentabilidade afirmaram que a “maioria” da sigla apoia LULA, mas que filiados poderão apoiar outros candidatos.
Participaram do ato em Brasília o porta-voz do partido, Wesley Diógenes, além de Gadêlha, e o senador Randolfe Rodrigues (AP), bem como LULA e a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil, Luiz Dulci e o ex-ministro da Educação e atual presidente da think tank do PT, Instituto LULA, Aloizio Mercadante
A Rede entregou propostas para o programa de governo. No documento entregue a LULA, Oo partido pede a aprovação “com urgência” de uma reforma tributária “sustentável e progressista“, que deverá ser baseada nos “princípios da simplificação do sistema, da progressividade, da transparência, do equilíbrio federativo e da sustentabilidade e transição para a economia de baixo carbono“.
O partido sugere ainda que LULA inclua no programa compromissos com a “criação de alíquotas progressivas para um imposto federal sobre herança e doações; alíquotas entre 0,5% e 1% para o imposto sobre grandes fortunas – que será cobrada em caso de fortuna superior a R$ 10 milhões” e “acabar com a isenção total de lucros e dividendos no Imposto de Renda e dos juros sobre capital próprio“.
O partido também pediu que LULA se comprometa com a aprovação de direitos para os trabalhadores de aplicativos e também a defesa da promoção de um “dia do revogaço“, revogando todos os decretos e portarias anti-indígenas e antiquilombolas do governo Jair Bolsonaro, além da criação do Ministério da Causa Indígena.