Campanha quis fazer com que o presidente parecesse ‘estadista’ e o que conseguiu foi só matérias em jornais e discussões nas redes
De acordo com a agência de notícias Reuters, o presidente Jair Bolsonaro (PL) partiu em busca de votos, primeiro para Londres – UK, para a cerimônia do funeral da rainha Elizabeth II, e depois para a ONU, nos EUA, para a Assembleia Geral, mas ‘fracassou’ diz agência de notícias internacional Reuters.
A campanha apostou que o ocupante do planalto pareceria um “estadista”, diz texto da matéria, mas só conseguiu repercussão de seus movimentos eleitoreiros em jornais e discussões nas redes sociais.
O britânico The Times destacou: ‘Bolsonaro interrompe luto para marcar pontos na política‘. SQN (Só que não). A publicação era sobre o vídeo em que ele tentava comparar o preço da gasolina no Reino Unido com o Brasil.
A imprensa mostrou seu conturbado discurso a apoiadores em que disse que ganhará no primeiro turno da eleição presidencial. Todas as pesquisas em contrário. LULA é apontado como o favorito para inclusive encerrar o pelito em apenas um dia.
Cenas como a de bolsonaristas xingando um inglês que pedia respeito ao dia do funeral da rainha Elizabeth II trouxeram críticas que elogios. Por conta disso, #BolsonaroVergonhaMundial está desde segunda-feira entre as principais hashtags no Twitter.
Bolsonaro foi recebido por protestos ao chegar a seu hotel em Nova York e a lateral do prédio da ONU, onde discursou, recebeu uma projeção com protestos: mentiroso, vergonha brasileira, desgraça.
Na reunião, o Bolsonaro “falou para o Brasil, e não para o mundo“, diz a Reuters, pois ele usou argumentação com “números e fatos internos que pouco sentido fazem para uma plateia internacional, criticou adversários e encerrou sua participação com o lema Deus, Pátria, Família e Liberdade.
Bolsonaro é visto pela comunidade internacional como um “presidente de saída“.
A Reuters conclui que Bolsonaro fez sucesso somente entre seus apoiadores mas “sua campanha pouco vai poder aproveitar da viagem para tentar convencer indecisos de que Bolsonaro é, de fato, um estadista, e não um pária mundial“
“Uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em resposta a pedidos da União Brasil e do PT, proibiu o uso das imagens em material de campanha“, pontua a matéria.
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