Passageiro do mesmo voo do ex-presidente desce do avião e faz o ‘L‘: “Não tenho medo!“, afirmou. Janones recomenda população do DF a não exibir valores, pois “têm um ladrão de joias solto na cidade“
“Segundo estimativa da Polícia Militar, cerca de cem pessoas foram até o aeroporto de Brasília aguardar a chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)“, escreve em seu perfil no Twitter o jornalista Ricardo Noblat, reproduzindo uma matéria do jornal O Globo. “O número é menor que a quantidade de policiais destacados para fazer a segurança no local: 150″.
O youtuber e empresário Thiago dos Reis comentou a discrepância ao seu estilo: “FRACASSOU a recepção a Bolsonaro em Brasília. Menos de 100 fascistas foram ao local recebê-lo. A PM-DF destacou 150 policiais. Literalmente TEM MAIS POLICIAIS DO QUE BOLSOMINIONS, vergonha total!“
O portal de divulgação @choquei mostrou na rede social as imagens (veja abaixo), por meio de vídeo com marca d’água do Estadão, do fracasso da ideia de festa para o ex-presidente e falou em “CRISE”: “Apoiadores de Bolsonaro ficaram decepcionados que ele não foi cumprimentá-los no saguão. O ex-presidente deixou o aeroporto sem falar com ninguém. Cerca de 100 bolsonaristas o aguardavam.
Por conta da volta de Bolsonaro ao país, e no calor do escândalo da tentativa de se apoderar das joias presenteadas pela Arábia Saudita para seu governo, o deputado federal André Janones (Avante-MG) fez, também na mesma plataforma social, uma ‘recomendação‘:
“Não andem com colar, pulseiras, relógios, anéis, enfim, nenhuma joia valiosa pelas ruas de Brasília. Tem um ladrão de joias solto na cidade. Bom dia!“, escreveu o parlamentar.
Um vídeo (veja abaixo) mostrou um passageiro que viajou junto com Bolsonaro e que desceu do avião antes dele, fazendo o “L”, em referência a Lula, revoltando os bolsonaristas, que passaram a filmá-lo e a prossegui-lo, gritando “ladrão” e “vai para a Venezuela“. Mas André Bortoni Dias Miranda respondeu chamando-os de “otários“.
Alcançado por jornalistas, Miranda disse que não sentiu medo. “Eu não tenho medo desse pessoal, não. Foi-se o tempo, né? Agora acabou. Agora é seguir adiante. O tempo de ter medo é quando eles estavam no poder, porque eles podiam fazer alguma coisa“, disse o autônomo de 33 anos.
“As primeiras fileiras [de assentos do avião] ficaram vazias para ele [Bolsonaro], aí ele entrou e o avião já decolou. Ele entrou por último e não teve anúncio”, afirmou o passageiro ao UOL. “O avião estava meio vazio, então teve só um pouco de celebração, mas durou muito pouco. Foi só de apoio. Durante o voo não teve nada. A gente sabia que ele estaria no voo porque a imprensa tinha anunciado o voo às 7h10. Como eu viajo muito, eu sabia que só ia ter esse voo e ele estaria nele.