Após Rosa Weber liquidar “orçamento secreto”, PF pede para abrir investigação

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e a ministra do STF, Rosa Weber | Sobreposição de imagens


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O inquérito visa apurar os autores das emendas com irregularidades detectadas pela CGU , relativas à compra de tratores, e que estão envolvidos nos desvios de verbas via emendas de relator

A PF (Polícia Federal) pediu, nesta sexta-feira (19/11) autorização ao STF (Supremo Tribunal Federal), em pedido encaminhado a Rosa Weber, para abrir um inquérito para apurar quais parlamentares são autores das emendas com irregularidades detectadas pela CGU (Controladoria-Geral da União), relativas à compra de tratores, e que estão envolvidos nos desvios de verbas via o chamado “orçamento secreto”, que são as emendas de relator.

No artifício, o deputado ou senador escolhido relator do orçamento do ano em questão tem poder para encaminhar aos ministérios sugestões de aplicação de recursos da União, em processo cujo nome do parlamentar não é divulgado e que vem sendo usado pelo Planalto para turbinar as emendas de aliados em troca de apoio aos projetos do governo no Congresso, conforme explica a matéria no jornal O Globo.

O Supremo confirmou a decisão de Rosa Weber que suspendeu, no último dia 10, o pagamento das chamadas emendas de relator de todo o ano de 2021.

A ministra também determinou que todas as demandas de parlamentares voltadas à distribuição de emendas de relator sejam registradas em plataforma eletrônica centralizada do órgão central do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal.

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