Em franca aproximação com a Rede Globo – em contraste à distância do grupo de comunicação exercitada por Jair Bolsonaro -, o vice-presidente recebeu quatro repórteres do jornal e disse: “O vice-presidente é uma pessoa permanente no governo. Ele só sai se ele pedir para sair“
O vice-presidente, General Hamilton Mourão (PRTB), recebeu quatro repórteres do jornal O Globo nesta quinta-feira (31), “um dia após deixar a Presidência”, e disse que pode “cooperar para baixar as tensões”. “O vice-presidente é uma pessoa permanente no governo. Ele só sai se ele pedir para sair. Os ministros poderão ser trocados eventualmente”.
Mourão falou de diversos assuntos, muitos deles espinhosos para a posição conservadora de Bolsonaro, e mostrou sua “resiliência de militar” para explicar seu trânsito em áreas sensíveis ao capitão da reserva.
“O presidente Bolsonaro tem o estilo dele, característico. Ele construiu uma vida política de 30 anos em cima disso aí. É totalmente diferente de mim. Eu tive uma vida dentro do Exército, ocupei funções que me exigiram lidar com uma gama de pessoas totalmente distintas, comandei muita gente, então me leva a ter um estilo diferente de lidar”, disse.
Mourão se colocou “pessoalmente” à favor de uma ampliação das possibilidades de aborto – hoje restrita a poucos casos, como o de estupro – e disse que a questão é uma decisão da mulher.
“A questão do aborto também é algo que tem que ser bem discutido, porque você tem aquele aborto onde a pessoa foi estuprada, ou a pessoa não tem condições de manter aquele filho. Então talvez aí a mulher teria que ter a liberdade de chegar e dizer “ preciso fazer um aborto”, disse, ressaltando que “minha opinião como cidadão, não como membro do governo, é de que se trata de uma decisão da pessoa”.
Mourão também disse ser um “conservador” em relação à proposta de Bolsonaro de mudar a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. “Eu sou conservador. Fica onde está”, disse.
O vice-presidente ainda minimizou a denúncia de suposto sequestro de uma criança indígena, Lulu Kamayurá, que seria tratada como filha pela ministra Damares Alves. “Se a moça está feliz com ela, se a menina está feliz com ela acho que é o mais importante”.
Leia a entrevista completa no jornal O Globo.
Et Urbs Magna via O Globo / Revista Fórum
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