Decisão foi proferida após o PGR afirmar que o relatório não deu detalhes suficientes que pudessem imputar o delito de “incitação ao crime” ao presidente, seus filhos Eduardo e Flávio, além de oito aliados
PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
Luís Roberto Barroso, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou o envio para a Polícia Federal de provas colhidas pela CPI da Covid que apontam suspeitas de crimes envolvendo o presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, que têm relação com disseminação de notícias falsas sobre a doença durante o auge da pandemia e da crise de saúde no Brasil.
De acordo com a informação no Globo, a medida busca “permitir que a PF analise e sistematize a documentação, com o objetivo de aprofundar as investigações.
A decisão foi proferida no último dia 20, no dia do julgamento que condenou o deputado Daniel Silveira a 8 anos e 9 meses de prisão, e foi motivada por declaração do PGR (procurador-geral da República), Augusto Aras, apontando que o relatório não identificou de forma detalhada as provas que poderiam imputar o delito de “incitação ao crime” a Bolsonaro e oito aliados seus, incluindo seus filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro.
O próprio Aras decidiu remeter o material para análise da PF, mas ele disse a Barroso que não via elementos para pedir abertura de inquérito neste momento. Na decisão, o ministro escreveu: