“A culpa é sua, Bolsonaro”, diz Molon sobre venda de “osso, pelanca e carcaça de peixe” para matar fome

O deputado federal líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ),compartilhou a imagem da embalagem com carcaça de peixe, capturada pelo servidor público Jailton Pereira em supermercado de Belém, e acusou o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro pela situação em que o país se encontra | sobreposição de imagens


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

O deputado federal pelo PSB-RJ, líder da oposição na Câmara, postou imagem de uma embalagem com restos do animal aquático, à venda em um supermercado do Nordeste do Brasil

A culpa é sua, Bolsonaro“, disse o deputado federal líder da oposição na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (PSB-RJ), ao compartilhar a imagem de uma embalagem com os restos de um peixe, à venda em um supermercado do Nordeste brasileiro, que está se tornando comum para a sobrevivência do povo.

Os brasileiros voltaram a sobreviver de sopa de osso, pelanca e carcaça de peixe“, afirmou o deputado.

Nas redes sociais, o assunto foi polêmico entre os usuários, após a disseminação das fotos que o servidor público belenense Jailton Pereira publicou em seus perfis.

A fome no país passa por uma escalada devido à inflação dos alimentos que especialistas afirmam ter como causa os custos de produção elevados pelas altas na energia elétrica e nos combustíveis.

De acordo com o G1, fiscais do Procon Pará e do Ministério Público do Pará foram ao estabelecimento em Belém do Pará, mas não constataram irregularidades, sem que também fossem registradas denúncias no órgão de reclamações.

Os Supermercados Formosa afirmou em nota que “carcaças de peixe são comercializadas na rede desde a implantação da venda de pescado, para preparo de caldos variados” e que as “postagens do produto em redes sociais possuem informações equivocadas sobre o assunto“.

O Procon Pará, que é vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, disse que não há regulamentação sobre a venda do produto, portanto, a venda não é ilegal. Segundo o órgão, a Lei nº 11.346/16 disciplina a atuação do Poder Público com participação da sociedade civil organizada, além de desenvolver e implementar planos, programas e ações com o intuito de assegurar o direito à alimentação.

Ainda segundo o Dieese, 52% da renda da população é para alimentação e em um cenário de 14 milhões de desempregados no país, muitos sobrevivem de doações e buscam complementar a alimentação com produtos impróprios para o consumo, o que coloca em risco a segurança alimentar dessas famílias.

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